Texto: Luisa Galvão
A verdade do sentimento,
Definida pela ação,
Movimento e clareza,
É a que se põe à mesa.
Pratos limpos, e não esperteza!
Dolorido enquanto preso
Ao risco da paixão.
Esclarecido e admitido,
Enquanto assumido pelo amor e compreensão.
sábado, 17 de outubro de 2009
OUTRAS VERDADES
Texto e foto:: Luisa Galvão
É preciso correr o risco de estar só,
para encontrar a si mesmo.
Não só pelo desespero momentâneo,
mas pelo prazer de saber o que é verdadeiro.
O sossego de um corpo na cama,
aquecendo nosso pesadelo,
não é o que nos prende a nós mesmos.
O exato momento do encontro,
o prazer de se dar o direito,
a certeza de primeiro dar-se a si mesmo
para depois ter o que dar ao parceiro.
Essa busca...
O que nos era antes distante e incerto...
Não existe nada tão perdido,
que ninguém possa achar.
É preciso correr o risco de estar só,
para encontrar a si mesmo.
Não só pelo desespero momentâneo,
mas pelo prazer de saber o que é verdadeiro.
O sossego de um corpo na cama,
aquecendo nosso pesadelo,
não é o que nos prende a nós mesmos.
O exato momento do encontro,
o prazer de se dar o direito,
a certeza de primeiro dar-se a si mesmo
para depois ter o que dar ao parceiro.
Essa busca...
O que nos era antes distante e incerto...
Não existe nada tão perdido,
que ninguém possa achar.
FRAGMENTOS
Texto e foto: Luisa Galvão
Ver o dia passando as horas,
As horas indo pelo dia a fora
E a distância...
O tempo esbanjando espaço
E eu só.
Um corpo ao acaso,
Oscilando dentro de um frasco,
Quebrável, inconstante...
Corações!
Coincidentes emoções!
Ver o sentimento indo
Sem tempo, porque passam as horas...
O tempo d´agora se foi.
O resto me ignora.
Ver o dia passando as horas,
As horas indo pelo dia a fora
E a distância...
O tempo esbanjando espaço
E eu só.
Um corpo ao acaso,
Oscilando dentro de um frasco,
Quebrável, inconstante...
Corações!
Coincidentes emoções!
Ver o sentimento indo
Sem tempo, porque passam as horas...
O tempo d´agora se foi.
O resto me ignora.
IMPRESSÕES
Não tenho nada, além de mim.
E é bom que seja assim,
liberdade livre de sentimentos frios.
Às vezes é triste ser feliz.
Mas essa sensação dura pouco e,
Assim é um alívio pensar
Na sensibilidade que aflora e devora o tempo,
Enchendo a gente por dentro
De coisa sadia e forte,
Que se esvai e é como alimento.
Emoções, saudades e verbos.
Coisas de tamanhos diversos.
QUISERA EU
Texto e foto: Luisa Galvão
Quisera eu, que tu me tivesses compreendido!
Não entendo como ages por instinto,
Uma vez que o que sentimos é tão de espírito.
E por mais que me fosse possível
Fazer-me tua amiga, mais te era inadmissível
Aceitar-me somente como isso.
Quisera eu, contar contigo!
Mas todos os meu poros respiravam um ar limpo,
E tu os entupiras com sorrisos cínicos,
Tentando fazer-me a ti submissa.
Que poderia eu fazer contigo?
Quisera eu, livrar-te de conflitos!
Mas tu, teu orgulho inacessível...
Entornartes toda sorte em fracos ninhos,
Demonstrastes o teu amor em maus carinhos,
E jogastes fora o que de lindo
Aprendestes com os livros.
Quisera eu, abafar meu grito!
Mas meu instinto de, vitoriosamente,
conceder-me instantes para glorificar aos céus
foi tão forte que eu expulsara os véus,
e abrira meu peito livremente!
Em saber que minha mente sã
equilibrara o meu destino.
E somente tu,
Que desprezaras o teu maldito ser, caíras em contradição com teu saber,
descobriras teu mundo em labirinto,
e agora, tenho comigo todo o prazer.
Tu fortificaras meu ser.
Quisera eu, agradecer-te por tudo isso!
Quisera eu, que tu me tivesses compreendido!
Não entendo como ages por instinto,
Uma vez que o que sentimos é tão de espírito.
E por mais que me fosse possível
Fazer-me tua amiga, mais te era inadmissível
Aceitar-me somente como isso.
Quisera eu, contar contigo!
Mas todos os meu poros respiravam um ar limpo,
E tu os entupiras com sorrisos cínicos,
Tentando fazer-me a ti submissa.
Que poderia eu fazer contigo?
Quisera eu, livrar-te de conflitos!
Mas tu, teu orgulho inacessível...
Entornartes toda sorte em fracos ninhos,
Demonstrastes o teu amor em maus carinhos,
E jogastes fora o que de lindo
Aprendestes com os livros.
Quisera eu, abafar meu grito!
Mas meu instinto de, vitoriosamente,
conceder-me instantes para glorificar aos céus
foi tão forte que eu expulsara os véus,
e abrira meu peito livremente!
Em saber que minha mente sã
equilibrara o meu destino.
E somente tu,
Que desprezaras o teu maldito ser, caíras em contradição com teu saber,
descobriras teu mundo em labirinto,
e agora, tenho comigo todo o prazer.
Tu fortificaras meu ser.
Quisera eu, agradecer-te por tudo isso!
ENSAIOS
Textos: Luisa Galvão
• Acontecimentos e sensações, momento enorme, recordações...
Horas com seus minutos e segundos,
assim, tão conhecidos meus, tão passados por mim.
Da solidão, só conheço o lado bom,
tão atraente e delicadamente são!
E, se o sonho não é mais o mesmo,
não significa que o avesso.
• Um precisamos ir,
buscar noutro lugar
tudo o que se perde aqui.
Poesia nos faz viajar.
Às vezes, quando me perco,
só me encontro assim... imaginando!
• O amor que invade a gente,
que nos abala de repente,
É o mesmo amor que faz jorrar o esplandescente,
porque a mesma lágrima que nos distrai do perigo,
pode molhar, um dia, nosso sorriso.
• Havia perdido o contato límpido com os sentimentos da vida,
por isso andei despida de dor e de alegria.
Escandalosamente absorvida pela paz que grita,
pois é no coração que tudo cria vida, ou se consome.
• Acontecimentos e sensações, momento enorme, recordações...
Horas com seus minutos e segundos,
assim, tão conhecidos meus, tão passados por mim.
Da solidão, só conheço o lado bom,
tão atraente e delicadamente são!
E, se o sonho não é mais o mesmo,
não significa que o avesso.
• Um precisamos ir,
buscar noutro lugar
tudo o que se perde aqui.
Poesia nos faz viajar.
Às vezes, quando me perco,
só me encontro assim... imaginando!
• O amor que invade a gente,
que nos abala de repente,
É o mesmo amor que faz jorrar o esplandescente,
porque a mesma lágrima que nos distrai do perigo,
pode molhar, um dia, nosso sorriso.
• Havia perdido o contato límpido com os sentimentos da vida,
por isso andei despida de dor e de alegria.
Escandalosamente absorvida pela paz que grita,
pois é no coração que tudo cria vida, ou se consome.
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