Texto e foto: Luisa Galvão
Quisera eu, que tu me tivesses compreendido!
Não entendo como ages por instinto,
Uma vez que o que sentimos é tão de espírito.
E por mais que me fosse possível
Fazer-me tua amiga, mais te era inadmissível
Aceitar-me somente como isso.
Quisera eu, contar contigo!
Mas todos os meu poros respiravam um ar limpo,
E tu os entupiras com sorrisos cínicos,
Tentando fazer-me a ti submissa.
Que poderia eu fazer contigo?
Quisera eu, livrar-te de conflitos!
Mas tu, teu orgulho inacessível...
Entornartes toda sorte em fracos ninhos,
Demonstrastes o teu amor em maus carinhos,
E jogastes fora o que de lindo
Aprendestes com os livros.
Quisera eu, abafar meu grito!
Mas meu instinto de, vitoriosamente,
conceder-me instantes para glorificar aos céus
foi tão forte que eu expulsara os véus,
e abrira meu peito livremente!
Em saber que minha mente sã
equilibrara o meu destino.
E somente tu,
Que desprezaras o teu maldito ser, caíras em contradição com teu saber,
descobriras teu mundo em labirinto,
e agora, tenho comigo todo o prazer.
Tu fortificaras meu ser.
Quisera eu, agradecer-te por tudo isso!
sábado, 17 de outubro de 2009
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